Polizeigewalt in Brasilien und deutsche Waffenexporte
Die exzessive Gewalt von Polizei und Militär hat in Brasilien dramatische Ausmaße angenommen. 2021 starben dadurch 6.145 Menschen – vermutlich mehr als in jedem anderen Land. In Rio de Janeiro, São Paulo und anderen Städten wird in manchen Vierteln jeder zweite gewaltsame Todesfall durch die Polizei verursacht. Im Kreuzfeuer der staatlichen Gewalt sind Menschen in Favelas und städtischen Randgebieten. Wohnhäuser werden mit Kugeln durchsiebt, Schulen, Kindergärten und Gesundheitszentren müssen wochenlang schließen. Viele Kinder und Jugendliche fühlen sich nirgends mehr sicher und sind traumatisiert.
Viele der Waffen, die bei schweren Menschenrechtsverletzungen eingesetzt werden, kommen aus Deutschland. Deutschland ist einer der wichtigsten Waffenlieferanten Brasiliens. 2021 erhielt das Land deutsche Rüstungsgüter im Wert von 143 Millionen Euro – obwohl nach europäischem Recht in Länder mit bewaffneten Konflikten und schweren Menschenrechtsverletzungen keine Rüstungsgüter geliefert werden dürfen.
Wie ist die Situation vor Ort, insbesondere für Kinder und Jugendliche? Wie kann der Kreislauf der Gewalt gestoppt werden? Was können Menschen in Deutschland dazu beitragen? Diese und weitere Fragen sollen mit Neia Bueno (Kinderrechtsorganisation Meninos e Meninas de Rua, São Paulo) und Gabriel Feltran (Soziologe, Buchautor, Universidade Federal de São Carlos, Brasilien, aktuell Gastprofessur in Paris) diskutiert werden.
Wann: 27.6.2023, 20:00 Uhr
Wo: AQUARIUM, Admiralstraße 1-2 (hinter dem Südblock / Berlin, U-Bhf. Kottbusser Tor)
Veranstaltung auf Portugiesisch und Deutsch mit konsekutiver Übersetzung
Mehr Informationen: Studie »Hört auf uns zu töten! Polizeigewalt gegen Kinder und Jugendliche in Brasilien und Waffenhandel« von terre des hommes Deutschland und Schweiz und Instituto Sou da Paz (Brasilien).
[Portugiesisch:]
Segurança para quem? Violência policial no Brasil e a exportação de armas alemãs
A violência policial e militar excessiva atingiu proporções dramáticas no Brasil. Em 2021, 6.145 pessoas morreram como resultado dessa violência, provavelmente mais do que em qualquer outro país. Em alguns bairros do Rio de Janeiro, São Paulo e de outras cidades, metade dos casos de mortes violentas são causados pela polícia. As pessoas nas favelas e nas periferias urbanas estão no fogo cruzado da violência estatal. Residências são perfuradas por balas, escolas, creches e centros de saúde são forçados a fechar por semanas. Muitas crianças e adolescentes não se sentem seguros em lugar algum e estão traumatizados.
Muitas das armas usadas em graves violações dos direitos humanos vêm da Alemanha.
A Alemanha é um dos principais fornecedores de armas para o Brasil: em 2021, o país recebeu armamentos alemães no valor de 143 milhões de Euros - embora, de acordo com a legislação europeia, armas não devam ser fornecidas a países envolvidos em conflitos armados e graves violações dos direitos humanos.
Qual é a situação local, especialmente para crianças e adolescentes? Como pode ser interrompido o ciclo de violência? O que as pessoas na Alemanha podem fazer a respeito? Essas e outras questões serão discutidas com Neia Bueno (Projeto Meninos e Meninas de Rua, São Paulo) e Gabriel Feltran (sociólogo e autor, Universidade Federal de São Carlos, atualmente professor convidado em Paris).
Data: 27.6.2023, 20:00 Uhr
Local: AQUARIUM, Admiralstraße 1-2 (atrás do Südblock / Berlin, U-Bhf. Kottbusser Tor)
Evento em português e em alemão com tradução consecutiva.
Mais informações: Estudo Menos armas, mais jovens! Violência armada, violência policial e comércio de armas, do terre de hommes Alemanha e Suiça e do Instituto Sou da Paz.